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16 de fevereiro

Rally traz aventura e lições de conservação de solo a produtores da região de Guarapuava

Fonte: Assessoria Agrária
A chuva deixou tudo mais empolgante. No barro, a competição de regularidade do 2º Rally de Uso e Conservação do Solo e da Água, promovido pela Cooperativa Agrária Agroindustrial e pela FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) no último dia 14 de fevereiro, ficou ainda mais aventuroso.
Da mesma forma, se tornou mais desafiador concluir dentro do tempo cronometrado as dez provas educativas ao longo da trilha, que visavam a levar conhecimento aos agricultores participantes sobre as técnicas conservacionistas e de combate a problemas de solo, como compactação, degradação e erosão, além do uso correto de defensivos, fertilizantes e maquinário agrícola.
O evento, portanto, tinha dois objetivos: promover um dia de entretenimento e integração entre os produtores rurais da região de Guarapuava, e também estimular as boas práticas de agricultura, mostrando diversas técnicas que ajudam a preservar a capacidade produtiva do solo.
Ao todo, participaram 42 veículos 4×4 e mais de 160 pessoas, entre pilotos, navegadores e convidados. Desses veículos, 30 eram de cooperados da Agrária, e 12 de produtores da região filiados ao Sindicato Rural de Guarapuava. Entre os participantes estavam diretores da Agrária, representantes da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), da FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), autoridades municipais e representantes da Secretaria de Agricultura do Estado Paraná.
A pista, que começou no distrito de Entre Rios (onde fica a sede da Cooperativa), seguiu por 190 km de estradas do interior do município de Guarapuava. A trilha foi idealizada para conciliar a educação ambiental com a diversão, passando por trechos belos e desafiadores.
Ao longo do trajeto, havia dez pontos de parada – estações montadas pela FAPA e pelas empresas patrocinadoras, nas quais era preciso cumprir tarefas relacionadas às práticas conservacionistas: calcular corretamente a declividade do terreno, fazer a contagem de matéria seca em uma lavoura de milho, medir um canal vegetado e até mesmo plantar mudas de árvores nativas em uma área de preservação permanente.
Ao final da prova, as equipes foram avaliadas conforme o desempenho no rally de regularidade – ou seja, se conseguiram atingir cada ponto de controle no tempo estipulado – e de acordo com a participação nas provas de sustentabilidade.
“É uma forma diferente de transmitir o conhecimento. Parece uma festa – e é uma festa, mas tecnológica – na qual reunimos um grande grupo de agricultores, técnicos e lideranças, que se dispõem em um dia chuva a fazer um rally de mais de 190 km, para verificar a eficácia da transmissão do conhecimento técnico. E eu vejo que essa segunda edição do rally obteve pleno êxito”, analisou o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, que participou da premiação.
Foram premiadas com troféus as três equipes mais bem colocadas, e a que ficou em último lugar recebeu um “troféu lanterninha”. Todos os demais participantes puderam levar para casa ainda um troféu de participação.
Na opinião do gerente agrícola da Agrária, André Spitzner, o importante é que todos os participantes agora levem para o dia a dia de suas propriedades as lições aprendidas durante o rally. “Cada uma das dez estações pelas quais vocês passaram hoje trouxe uma mensagem referente a conservação do solo e da água. Mas a parte mais importante do que foi dito hoje na verdade começa amanhã, quando vocês começarem a aplicar esse aprendizado”, disse ele aos produtores ao final da competição. “Se cada técnico, agrônomo ou agricultor aqui parou um pouco para pensar sobre como aplicar na propriedade aqueles dez pontos que foram discutidos hoje, aí podemos dizer que o evento cumpriu o seu papel. O papel de quem trabalha na agricultura é desenvolver essa função de cuidar do solo e da água, tanto quanto a preocupação com produtividade e resultado econômico. Porque esse mesmo solo estará lá para os filhos, netos e bisnetos de vocês, da mesma forma com que vocês o receberam”.
Navegador da equipe campeã, o cooperado Cristian Abt disse que o evento foi bastante divertido, mas também muito proveitoso em termos de aprendizado. “Na parte competitiva, claro que estou muito feliz pela vitória. Mas também estou satisfeito com o tema uso e conservação de solo e água, que foi tratado hoje. Todos nós somos agricultores, trabalhamos com isso, e temos que ter a mente aberta, afinal esses são problemas que precisam ser resolvidos. Sempre que acontecem esses eventos, aprendem-se novas técnicas para usar no dia a dia na fazenda”.
 
Vencedores
A equipe vencedora foi a nº 3, integrada pelo diretor financeiro da Agrária, Arnaldo Stock (piloto), por Christian Abt (navegador), Rodrigo Martins e Juvêncio.
Em segundo lugar, ficou a equipe nº 11, de Egon Milla (piloto), Karl Milla (navegador) e Luiz Gabriel.
Em terceiro ficou a equipe de nº 14, da qual fizeram parte João Lucas Naiverth (piloto), Davi Naiverth (navegador), Marcos Antônio Novatski e Paulo Domit.
Com o “troféu tartaruga” ficou a dupla Jéssica Brandtner (piloto) e Manuela Gutfreund (navegadora), que não conseguiu completar a prova.
 
Fotos: Manoel Godoy/Sindicato Rural de Guarapuava
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